Dalva Saudo
Apesar de toda felicidade
Que encontro em minha cidade,
Para falar a verdade
Sinto falta do samba e da praia
Para sambar, caminhar...
E também me banhar.
E também me banhar.
Minha alegria fica extrapolando
E me pego sonhando,cantando,
Sambando, morando
No Rio de Janeiro,
No Rio de Janeiro,
Expondo minhas telas
Na feira de IPANEMA
Na feira de IPANEMA
E. assim desfazendo esse dilema
Lá teria mais liberdade,
Para sambar até na calçada.
Colocaria a roupa que quisesse
Sem ser tão observada.
Talvez... admirada!!!
Como as pombas,
Tenho vôos rasantes no ar.
Indo e vindo
Sempre para o mesmo lugar.
Até meu sonho é rasante.
Para o Rio de Janeiro
Se vai num instante!
Se vai num instante!
Não é distante!
Lá, seria feliz o ano inteiro
Não só em fevereiro,
Quando brincaria o carnaval
E. retornaria ao meu pombal.
Por ter consciência
De tanta violência
De tanta violência
Na cidade maravilhosa,
Vou fazendo e desfazendo
Esse meu sonho.
Esse meu sonho.
De que adianta tanta beleza
Se o Cristo Redentor,
É testemunha de tanta dor?
19-04-05
F.96717480- E-mail: dalvasaudo@gmail.com
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