Quando vejo necessidade, afasto-me. Apenas afasto-me. Porém durmo tranquila, porque perdoo e tento compreender. Observo, não desisto do amigo.
Já precisei de um cego para fazer-me enxergar o "caminho" que deveria percorrer. Precisei do Dr Luiz Ricardo (psiquiatra)
Se alguém me dá "alfinitadas", o problema está em mim, que de alguma forma mexo, perturbo a alma dessa pessoa. (vice e versa)
Vivo desde a segunda guerra mundial. Por isso, nada mais me surpreende.
Nunca devo julgar mesmo não compreendendo as atitudes do meu semelhante. Não sei o que se passa ou passou na vida da pessoa para ter a revolta presente.
Nasci para me aperfeiçoar e por contornos tenho que passar para me purificar.
As saudades de início machucam muito. Faz parte do polimento da alma. Temos que conviver com ela.
Por que é tão difícil aceitarmos as diferenças? Ando na contra mão. Por isso sou observada, comentada e julgada.
Se eu mesma, muitas vezes antes, não me compreendo, como posso julgar e compreender os semelhantes?
Será tão pecaminoso escolher momentos e motivos para só então aceitar abraçar e ser abraçada?
Meu coração é para-ráios. Lâmina lume... dilacera minha alma. Por isso, sigo os jovens! Coloco um "tampão" nos ouvidos para ouvir músicas.
Assim fico alheia e me protejo.
Minha paixão são os sambas. Ah como seria feliz o ano inteiro, morando no Rio de Janeiro! Seria como Passargada... para Manoel Bandeira...
Em dias nublados e chuvosos em que a alma o registra e se iguala, o melhor bálsamo é se recolher na solidão. Desligar os celulares. Esperar a volta do sol e das ondas dos mares que também se escondem lá longe no horizonte.
Alguns seres humanos temem viver sozinhos. Pensam que o solitário sofre, porque não teem o discernimento das diferenças individuais.
Para conviver uso uma linha imaginária flexível. Seguro-a com a mente. Vou até um ponto e observo. Conforme, solto-a ou outras vezes recolho-a e me afasto. Cuido para não ultrapassar os limites da boa convivência. Não sugar e entrar nas particularidades das pessoas.
Respeitar as diferenças individuais. Eis o segredo para não desiludirmos um com os outros.
Para que religião? Não é só seguir o mandamento: "Amai ao próximo como a nós mesmos?" Estamos rodeados de próximos e muitas vezes não os enxergamos e até mesmo os "alfinetamos" . Os ferimos como a um raio. O CORAÇÃO NÃO TEM PARA-RAIOS.
Poderia estar feliz, mas estou chateada: Tenho dois conhecidos doentes. Como posso eu estar bem neste momento presente?
Exponho minhas idéias, nunca as imponho. Exerço minhas convicções pessoais com liberdade democrática. As vezes, para não bater de frente, acho bom me calar.
Dalva Saudo, Acadêmica do Portal do Poeta Brasileiro e Correspondente da Academia de Artes e Letras de Goiás)autora dos livros "Desfolhando Girassóis" e "Fragmentos de uma vida colorida" Poesias em vários capítulos coloridos ou monocromáticos! https://agbook.com.br/book/131922--Fragmentos_de_vida__Pinceis_e_Carreteis INÍCIO 31/05/2008 contato_arteepoesia@yahoo.com.br
Poesias e Artes de Dalva Saudo!
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