Em meio às ilusões e desilusões
Dos deslizes que somam cicatrizes...
Tu príncipe que sonhei
E que em dias de fantasias almejei...
Preencheste por singelos e
belos instantes
As fendas e lacunas do meu ser.
Tentaste apagar as melancolias
Das minhas madrugadas não estreladas!
Com melodias encantadas!
Mas... Num passado remoto
Em que nem me percebias...
Minha saudosa solidão...
Observava-o atentamente
Nos braços das damas no salão...
Até que... Finalmente!!!
Na claridade de uma estrela...
Você me notou !
Mas... Tarde demais!
A Luz do meu interior...
O observou em demasia como mar em maresia!
Suficiente para entender...
Que ao invés de apagar minhas cicatrizes,
Deixar-me ias amargando
Na esquina chamada dor
Após minúsculas horas de amor!
Vou fugindo mesmo te querendo
Vou sumindo de ti...
Mesmo percebendo o renascer de um novo amor em mim!
Representas a última chama que deixo aos poucos se
apagar.
2 comentários:
Dalva, poesia de quem ama dançar! Adorei!
Obrigada grande amiga! Nossa como foi bom conhecê-la pessoalmente na ENDEC!
Gostaria que você lesse minha nova poesia "O sabonete"
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