Dalva Saudo
AMOR INCONDICIONAL
Em espaços de solidão
é que me desenho agora. Apenas...
é que me desenho agora. Apenas...
o tênue fio de tua presença emudecida me tranquiliza,
mesmo que eu tenha que me fundir à tua ausente presença.
mesmo que eu tenha que me fundir à tua ausente presença.
Uso de artimanhas para não te magoar
e argumentos esfarrapados para te ver.
e argumentos esfarrapados para te ver.
Preciso de fragmentos de tua presença espacial
tão vital para mim.
tão vital para mim.
Calada, sem poder me pronunciar emudeço!
Em tua presença me esqueço,
temerosa de ofensas que poderia te causar.
Em tua presença me esqueço,
temerosa de ofensas que poderia te causar.
És espelho que jamais poderei quebrar,
para não te sangrar e sofrer muito mais!
para não te sangrar e sofrer muito mais!
Tenho que me calar ante a tua quietude.
Assim...ficamos nos periféricos monossílabos
das questões.
Equilíbrio
Assim...ficamos nos periféricos monossílabos
das questões.
Equilíbrio
No teu equilíbrio é que vive o meu.
Na incerteza e desiquilíbrio,
sinto pena de mim,
só de pensar em ficar amputada com sua ausência.
Dalva Saudo
SOLIDÃO
Na noite, com frio na alma,
recolho os animais e ligo o rádio,
para me tirarem da solidão e do silêncio pesado.
Eles e eu pedimos carinhos.
Na noite, com frio na alma,
recolho os animais e ligo o rádio,
para me tirarem da solidão e do silêncio pesado.
Eles e eu pedimos carinhos.
SENTIMENTOS DESPERTADOS
Dalva Saudo
Na minha bipolaridade
incomodo com minhas eufóricas alegrias
Inspiro piedade e solidariedade nas agonias.
Dalva Saudo
Na minha bipolaridade
incomodo com minhas eufóricas alegrias
Inspiro piedade e solidariedade nas agonias.
Um comentário:
ESSE AMOR É DE MÃE PARA OS FILHOS
DALVA
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