No caminhar em barrentas
Estradas da vida
Tento me isolar
Desviar das enxurradas
Porque quando penso que caminho
Nos reluzentes reflexos de luz das águas
Pensando enxergar estrelas
Piso em poças barrentas
De sua rigidez, severidade e dissabor
Para não lhe causar asco me calo.
Impossível de ser entendida
Afasto-me da sua vida
Sem jamais querer... Apenas lhe causo a dor do dissabor.
Tento lhe agradar! Em vão, como espaços vazios.
Desisto desse caminhar. Não consigo fazer-me amar.
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